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“Eu ingressei querendo me tornar jornalista. Eu saí mais cidadão do que eu entrei”

On 10/26/21 10:46 .

Destaque do jornalismo goiano, Matheus Ribeiro, egresso de Comunicação Social, habilitação em Jornalismo, relembra seu tempo na Universidade Federal de Goiás, o começo da carreira na TV UFG e sua paixão por Goiás.

Texto: Letícia Alcântara

 

Quando se fala em recordes, Matheus Ribeiro possui alguns: o mais jovem apresentador de um telejornal no estado de Goiás, apresentador mais jovem a assumir a bancada do Jornal Nacional, da Rede Globo. Mas, além de recordes, Matheus tem uma paixão pelos goianos, pela profissão e pela Universidade na qual se graduou em 2014. A UFG fez parte da vida de Matheus, não apenas lhe concedendo o título de Bacharel em Comunicação Social, habilitação em Jornalismo, como ampliando sua visão de sociedade, pois para ele, a UFG transforma vidas.

Atualmente no jornalismo pela Record TV Brasília, e na rádio pela Interativa FM, Matheus conversou com a Sempre UFG.

Confira abaixo:

Matheus, você se formou em Comunicação Social, habilitação em Jornalismo, em 2014. Quais são suas principais lembranças daquela época?

A minha principal lembrança é desse ambiente plural, de uma universidade como a UFG. Eu ingressei querendo me tornar jornalista. Eu saí mais cidadão do que eu entrei. Saí com uma visão de sociedade muito mais amplificada do que meramente um diploma profissional, do que uma habilitação para exercer uma profissão. E isso foi, assim, o grande legado da UFG na minha vida. Eu pude contextualizar, relacionar, conviver com pessoas diferentes, conhecer realidades diferentes da minha. E isso é a principal lembrança que eu trago no meu coração e na minha mente, porque foi um período transformador da minha vida, não foi só a obtenção de um título, foi uma mudança de postura e visão social.

 

Você iniciou na graduação, em 2011, e já foi para a TVUFG. Como foi o primeiro contato com a parte técnica do seu curso, estar na TVUFG?

Eu sempre fui assim, a minha paixão pelo jornalismo surgiu por causa da televisão. Eu tive uma vida no interior, eu sou de Piracanjuba, a televisão sempre foi meu passatempo favorito. Eu ficava na casa da minha avó, vidrado, assistindo televisão, e eu sempre fui apaixonado pela TV. Com o passar do tempo, eu descobri que uma forma de trabalhar com televisão seria o jornalismo e descobri a alegria que é ser jornalista, que é colaborar com a sociedade, que é trazer informação relevante, que muda a vida das pessoas. Então, quando eu entrei no curso, eu já tinha muito esse foco em televisão. Eu tinha um pouco de vergonha em admitir, porque eu era meio tímido, gordinho, sério demais, mas sempre foi a minha vontade. No meu primeiro período, eu vi um anúncio no mural da faculdade do “Dia da Poesia”, da TV UFG. Cacei um poema qualquer, peguei o Poema de Desintoxicação, de João Cabral de Melo Neto e fui recitar no dia da poesia. Meio careca ainda, porque estava no primeiro período, calouro. Conheci o pessoal da TV UFG, a professora Rosana Borges, era a presidente da Fundação [RTVE], e nós já criamos um vínculo de amizade. A TV se preparava para lançar seu primeiro telejornal, que não tinha nem nome ainda, e de supetão, eu sempre fui muito tímido para algumas coisas, mas desinibido para outras, já mandei sugestão para ela [Rosana], sugerindo nome, me colocando à disposição, e entrei como aluno no projeto de extensão criado para colaborar com a criação do Conexões, e foi muito legal ter essa lembrança agora, que já se passaram 10 anos e o programa continua no ar, cada vez melhor, com a Kamyla [Maia], que é uma jornalista incrível, com quem aprendi muito. Foi muito importante no meu aprendizado, exercitar logo ali, nos primeiros passos de curso, o dia a dia de um jornalista, tanto a TV UFG quanto na Rádio Universitária, que é outro laboratório sensacional que a FIC possui, e que já formou tantos bons jornalistas no nosso estado.

 

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Matheus Ribeiro
Foto: Hugo Barreto (@hugobarretao)

Mais algum reflexo da UFG na sua vida, na sua carreira, que você possa falar para um aluno que está entrando na Universidade? Quanto a experiência universitária pode ser relevante para ele?

Geralmente a gente tem uma lógica da vida como uma escada, você vai subindo degrau em degrau, e isso é permeado muito pelo ensino, pela educação. Quando você sai do ensino médio, você está acostumado com um tipo de ensino, com estrutura de ensino, que não te exige muita disposição para correr atrás daquele conteúdo, correr atrás daquela fonte de conhecimento. E numa universidade como a UFG, tão plural, tão diversa, com tantos cursos, com alunos de origens diferentes, de classes sociais diferentes, com trajetórias diferentes, eu acho que a principal dica que trago para quem está nesse momento, para quem está nesse início de curso, para quem está sonhando ainda com sua graduação na UFG é disposição e curiosidade. O aluno que chega à universidade imbuído dessa curiosidade e dessa disposição, vai conseguir descobrir um universo de situações tão diferentes que vai permitir que ele abra a cabeça para a vida no mundo, e que essa lógica de escada, de escadinha – eu saio do ensino fundamental, vou para o ensino médio, para a graduação, faço uma pós e vou trabalhar o resto da vida nisso aqui – essa lógica se quebra um pouco. A vida contemporânea, eu acho, que nos exige uma criatividade maior, nos mostra uma dinâmica muito diferente das relações sociais, das relações profissionais, e esse ambiente universitário vai se moldando e vai permitindo com que o aluno tenha essas oportunidades de vivências e experiência justamente para que ele consiga se enxergar no mundo de uma forma diferente, de uma forma mais holística até, mais integrada à sociedade em que ele vive, sem ser essa lógica horizontal da coisa.

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Eu comecei assim de certa forma, isso é até algo que faz parte da minha história – eu não me arrependo porque se me arrependesse não teria feito as coisas que eu fiz e me trouxeram muita alegria. Mas eu fui um cara que precisei construir uma independência muito cedo. Eu vim de uma família pobre, de Piracanjuba, minha mãe é professora da rede pública, meu pai um pequeno agricultor, eles se esforçaram muito para que eu fosse para Goiânia estudar, e eu me senti obrigado a construir uma independência. Eu comecei a trabalhar logo nos primeiros períodos do meu curso. Tive essa experiência na TV UFG, que era como voluntário, depois me tornei bolsista na Rádio Universitária, em seguida, veio meu primeiro emprego, felizmente foi em uma empresa em que eu pude exercitar algumas coisas relacionadas à comunicação, depois eu fui para a PUC TV, já como repórter, ainda estava no quarto/quinto período, mas já trabalhava como repórter. Fui para a [TV] Band, depois para a [TV] Anhanguera. Quando entrei na Anhanguera, eu ainda não tinha diploma. Eu entrei na Anhanguera em dezembro de 2014, fui colar grau em março/abril de 2015. Isso foi algo, essa necessidade de ter um trabalho, e até essa vontade também de construir uma carreira, elas me tiraram um pouco da rotina universitária – eu não consegui explorar 100% do tempo aquele momento acadêmico. Mas isso, claro, também faz parte da minha trajetória e me permitiu viver coisas que talvez eu não vivesse se fosse diferente. Os alunos que têm essa disponibilidade, que têm essa condição de viver esse momento, de se entregar mais, de mergulhar mais fundo nesse ambiente universitário, com certeza sai muito mais fortalecido e enriquecidos dessa experiência.

 

Atualmente você trabalha na Record TV, em Brasília, e ainda apresenta um programa aos sábados na Rádio Interativa. Como tem sido desenvolver esses trabalhos, televisão durante a semana, rádio aos sábados, e você ainda transmite via YouTube, no meio de uma pandemia?

Eu saí de Goiânia com o coração partido no início da pandemia, cheguei em uma cidade diferente, desafiadora – Brasília é uma cidade muito desafiadora –, mas certo de que eu não queria deixar o meu público em Goiás de lado. Eu tenho uma paixão muito grande pelo estado, tenho uma paixão muito grande por Goiânia. É uma ligação, assim, que me emociona, sabe? Quando eu fui representar o estado no Jornal Nacional, e vi que aquilo ali não era uma realização egoísta, individual, que foi uma alegria compartilhada com os goianos, isso me emociona sempre que eu falo. Eu mudei de Goiânia, por uma questão profissional, por uma necessidade de renovação profissional, mas saí certo de que eu voltaria. E eu voltei, pelo menos no rádio, que é essa oportunidade na Interativa [FM], que é uma rádio sensacional, de perfil jovem, mas com muita informação, muito debate, com a pluralidade de ideias. É um programa que eu tenho oportunidade de falar também sobre a minha visão de mundo, sobre as minhas opiniões políticas, sobre as minhas formas de ver os acontecimentos, com mais tempo do que na televisão, com um formato diferente do que em um telejornal e tem sido muito legal. Eu acho que hoje o jornalista precisa ter um perfil dinâmico, entender que a nossa comunicação é multiplataforma, ela se apresenta em diferentes canais de conteúdo, e a gente precisa privilegiar a nossa matéria-prima, que é a nossa credibilidade, a boa apuração, a análise que identifica para o seu público que aquilo é uma análise, que é para estimulá-lo também a formar uma opinião. Então, busco exercer isso também nas redes sociais, eu acho que é uma característica muito necessária para os profissionais que se dispõem a viver do jornalismo. E quero estar cada vez mais próximo da minha terra, da minha gente. Apesar de estar morando em Brasília hoje, fim de semana, eu estou aí [Goiânia] e acompanho as notícias daí [Goiás], e eu acho que essa história ainda tem muita coisa pela frente.

 

Você lembrou que em 2019 foi o representante do jornalismo goiano nas comemorações do aniversário do Jornal Nacional. Você se tornou o mais jovem apresentador do JN, fato histórico. Como foi para você, Matheus Ribeiro, que saiu de Piracanjuba, que veio para Goiânia, que se “contaminou” por toda a diversidade, pela experiência universitária, como é que foi isso?

Sempre passa um filme na minha cabeça, porque eu me lembro de chegar em Goiânia e ficar deslumbrado ao passar pelo viaduto da [Avenida] 85 com a T-63 e ficar olhando de dentro do carro: “Uau, vou morar aqui!”. Eu jamais imaginei uma experiência como essa. Quando a gente entra para o Jornalismo, o curso, é comum alguém fazer uma piada “Quando vou te ver no Jornal Nacional”, e eu pude dizer isso: 9 de novembro de 2019. Eu não posso dizer que era um sonho, porque para mim era algo tão distante, tão remoto, tão impossível. E aconteceu de uma forma que foi sensacional, que foi compartilhada com as pessoas. É diferente, por exemplo, você ser contratado para exercer uma função, para você estar ali em uma oportunidade, ou até substituindo um colega. Fez parte de uma comemoração, de algo que envolveu as pessoas. Quando eu sentei naquela cadeira, eu sabia que estava representando quase 7 milhões de goianos e, assim, é um momento único, foi um momento que me honra muito. Agora, isso precisa ser convertido em resultado para a sociedade. Eu sempre penso isso quando vou refletir sobre a minha profissão. O jornalista tem o seu chefe, tem o seu contratante, uma emissora que paga o seu salário, mas ele tem um patrão que é o público, que é a sociedade. Então poder comemorar com as pessoas, com meus patrões, um momento como esse, foi o que me deixou mais feliz, porque coroou um ciclo profissional. Posso dizer até que foi o ápice de um primeiro ciclo profissional que eu vivi na televisão – espero viver outros, ainda estou novo – e que foi muito mágico para mim. Comecei a apresentar jornal com 21 anos, então, em um primeiro momento, eu não tinha nem noção do que aquilo representava, veja só, despedi do jornal falando “Tchau, obrigado” – olha que menino sem noção, de estar no jornal de horário nobre e  “Tchau, obrigado”, tipo, acho que até um pouco de ignorância mesmo do que aquilo representava, de estar na televisão, de estar em uma emissora que é líder de audiência, foi uma casa que me ensinou muito, que eu tenho ótimas lembranças. Foi algo muito legal e foi muito memorável. É algo que vou levar sempre no meu coração.

 

Você ainda tem contato com a UFG, mantém contato não só com os professores, com todo o curso, acompanha a história da universidade? Nesse período, como você, jornalista, mas, principalmente, egresso da universidade, enxergou a UFG na pandemia?

Tenho um contato ainda com os meus colegas, professores, docentes do curso de jornalismo, professora Rosana, professor Juarez, professor Sálvio, a gente vira e mexe se fala, mantém contato. Tive agora com os calouros do curso de jornalismo, uma palestra de boas-vindas para eles no curso, um momento muito legal, e é algo que gosto muito de participar. Adoro quando me convidam, estou sempre à disposição, acho que isso é uma interação importante, porque eu me lembro de quando eu estava no curso e via outros colegas já formados, egressos do curso de Jornalismo tendo esse envolvimento, é algo que motiva os alunos atuais, gosto sempre de ter esse contato. E vi esse amor pela UFG se aflorar muito em um momento de dificuldade global que nós passamos. A pandemia atingiu em cheio a educação a nível global e os desafios que foram impostos por esse momento, que ainda persiste, na educação foram muito drásticos. A gente fala de educação à distância há décadas, mas a pandemia trouxe isso de forma impositiva, de forma forçada, então, quando conversei com o prof. Edward, quando vi o projeto da Associação dos Egressos, de colaboração para a arrecadação de equipamentos eletrônicos, colaborei como eu conseguia naquele momento e vi os resultados depois. Foi muito evidente esse sentimento de amor que os alunos e que os egressos têm pela universidade. Eu acho que isso é que mantém essa chama da universidade acessa. Agora é fato, nós vivemos um momento muito drástico no país, um momento em que o país piora, um momento em que a educação do país piora, um momento em que as universidades públicas sofrem ataques, sofrem com a infâmia, sofrem com os devaneios de quem ocupa o poder e nós não podemos permitir que isso perpetue. Nós não podemos permitir que isso atrapalhe, prejudique, afete ainda mais o ensino público de qualidade no país e as universidades estão em primeiro lugar nessa fila, porque são motor de conhecimento, de pesquisa, de inovação, de empreendedorismo, de transformação de vidas. Eu sou uma pessoa que acredita que a educação é a principal força transformadora da vida de uma pessoa e, por transformar a vida das pessoas, ela é capaz também de transformar a sociedade. A educação é ponto primordial quando a gente fala de outros vários aspectos da sociedade: da segurança, da geração de empregos, da melhora da economia, da transformação da realidade que a gente vive, até de saneamento básico a educação está relacionada e de saúde pública. Então, se a gente não tem esse olhar de cuidar e esse olhar de combate aos ataques à educação pública, a gente não está cumprindo nosso papel nem enquanto egresso, nem aluno da UFG, enquanto cidadão. É uma responsabilidade de cidadão zelar e proteger a educação pública no Brasil.

 

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Matheus Ribeiro
Foto: SECOM/UFG

Você tem expoentes, tem chefes de poder, tem ministros que desprezam e menosprezam o papel das universidades dizendo que os brasileiros tinham que aprender a consertar geladeira – não que seja um ofício menor, que não deva ser valorizado o ensino técnico, claro que deve e emprega e movimento a economia e é necessário, são afazeres que precisamos no dia a dia, no cotidiano –, mas veja, a educação transforma vidas. Você querer uma população que não tem acesso à educação, e isso nos remete a um passado não muito distante, é algo terrível, porque você pode privilegiar o poder de escolha – eu posso não querer estar em uma universidade –, mas eu tenho que ter acesso, eu tenho que ter o direito, eu tenho que ter a condição, eu tenho que ter a oportunidade. Não podemos ver as universidades públicas se transformarem novamente em ambientes privilegiados, que só pessoas mais ricas, que tiveram acesso a ensino particular, a ensino caro, vão conseguir ingressar. Nós precisamos democratizar. O movimento tem que ser ao contrário. Nós precisamos democratizar cada vez mais o ensino público e as universidades públicas no Brasil. Espero que um dia nós consigamos universalizar o ensino nas universidades públicas. Isso tem que ser a meta e um projeto de país, que é o que a gente não vê no Brasil. O Brasil, infelizmente, “caminha ao léu”, é um cego no tiroteio e que vai sem rumo. Então, falar de um projeto de país, falar de um projeto de Brasil, passa necessariamente por valorizar, por preservar o ensino de qualidade.

 

O que você espera, como cidadão, da UFG no pós-pandemia?

Eu acho que o papel da UFG nesse pós-pandemia é muito importante, porque se nós vivemos, e eu espero que esse auge da pandemia já tenha passado, eu espero realmente que nós estejamos vivendo seus momentos finais, se nós vimos alguns meses atrás os profissionais de saúde como os protagonistas inequívocos desse momento, as pessoas responsáveis por salvar vidas, por, enfim, tirar pessoas de um estado de sofrimento tão grande como as que foram contaminadas pela COVID-19, nesse pós-pandemia os protagonistas, sem dúvida nenhuma, serão os profissionais da educação, serão os profissionais que vão dar condições para esses alunos que ficaram meses tendo um ensino de forma remota e que a gente sabe, foi afetado, isso é uma realidade, não é possível “tampar o sol com a peneira”, dizendo que não houve prejuízo, houve. Agora esses profissionais da educação devem ser os protagonistas do momento social que o Brasil vai viver, e que o mundo vai viver, seja para recuperarmos a nossa economia, seja para estimularmos a geração de emprego, seja para recuperarmos a autoestima das pessoas, como eu disse, a educação perpassa, costura todos esses nichos sociais da economia, do empreendedorismo, da saúde pública, da geração de empregos. Os profissionais da educação têm essa missão agora que deve ser apoiada, que deve ser valorizada. Por isso, eu, enquanto egresso da UFG, e convido meus colegas também, sejam do Jornalismo ou de outros cursos a fazerem o mesmo, manifesto meu apoio e a minha disposição em colaborar com essa missão, que é muito nobre e que é muito fundamental para a nossa sociedade. Acho que o pior que a gente registra no país hoje é a desesperança, porque um país pode sofrer problemas, uma população pode enfrentar agruras, mas a gente não pode matar a esperança das pessoas em dias melhores. Ela é o que nos move a sair da cama todos os dias e a ir para o trabalho. Se a gente não tem esperança de ter uma vida melhor, de comer bem, de ter um emprego, de melhorar de vida, de conquistar um diploma, de ajudar nossa família, a vida acabou. Então a gente não pode deixar que a desesperança tome conta das pessoas. Que a gente possa apoiar o trabalho desses professores, esses alunos, a nossa universidade para que em breve a gente viva dias melhores.

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Primeiramente, agradecer e parabenizar pelo trabalho da Sempre UFG. Acho que é muito importante a gente enxergar essa comunidade egressa da UFG e convocá-la, convidá-la a continuar fazendo parte dessa rotina em defesa da educação pública. Acho que isso é muito necessário nesse momento em que vivemos. Coloco-me à disposição para participar dos eventos da universidade, para dialogar com os alunos, com os professores, quando tiver uma demanda, por favor, me acione também. Eu, o programa, as minhas redes sociais então à disposição. Hoje só tenho essa voz que o jornalismo me dá, por causa da Universidade também. Por causa da minha família, dos meus amigos, de todos os meus professores e por causa da universidade.

Matheus Ribeiro está presente nas redes sociais Facebook, Instagram e YouTube (@matheusribeirotv) e no Twitter (@mribeirotv), além do site: https://matheusribeiro.com.br/.

 

É egresso da UFG e quer contar a sua história para a gente? Entre em contato: sempreufg@ufg.br

Source: Sempre UFG

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