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Egressa da EMAC, Andréa Teixeira nos conta um pouco sobre sua vida

Em 09/02/22 12:15.

Há 45 anos na UFG, Andréa nos fala do seu Orgulho de Ser UFG

Texto: Flávia Novais

Fotos: Arquivo pessoal

 

A Sempre UFG conversou com a Andréa Luiza Teixeira, pianista, flautista e pesquisadora da EMAC, e ganhadora do prêmio Gala da Lusofonia, em 2021.

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Sempre UFG: Conte-nos um pouco do seu processo de ingresso: qual foi o ano, em qual curso, como foi a expectativa para ver o resultado e como foi descobrir que estudaria na UFG.

Andréa: Saudações!

Um prazer estar aqui para contar um pouco sobre minha segunda casa, que é a UFG. 

Entrei na Universidade aos seis, sete anos, para estudar no curso de pré-graduação no antigo Instituto de Artes, hoje, Escola de Música e Artes Cênicas da UFG. Fui aluna de grandes mulheres que ajudaram na formação da própria UFG: Belkiss Carneiro de Mendonça, Maria Luiza Póvoa da Cruz, Maria Ludovico Teixeira. Tenho pena de não ter estudado com a querida Dona Fifia, Maria Lucy Veiga Teixeira, mas hoje somos amigas e a vejo como um ser humano fantástico. Me envolvi tanto no curso de teoria e piano que, quando o curso passou a existir apenas na parte da manhã, tive que mudar de escola e não mais acompanhar minha turma, porque preferi estar na UFG. 

Me preparei para o vestibular tendo aulas regulares com Dona Belkiss e sua nora, Lilian Mendonça. Desde criança queria cursar música, por isso a UFG sempre foi minha prioridade. Entrei para o curso de Piano em 1988, me formei em 1992 e em 1993 passei em primeiro lugar para o cargo de Músico. Na época, as especificações desse cargo me chamaram muito a atenção, que eram: Fazer pesquisa, produzir concertos, tocar com os alunos. Era uma gama de possibilidades muito interessantes. Então fiz a prova com três instrumentos diferentes que tocava (piano, flauta e cavaquinho), uma vez que o cargo não especificava um instrumento. Foi uma alegria muito grande quando recebi a notícia que tinha sido aprovada. 

Trabalho então há 28 anos na Universidade, mas frequento esta casa há 45 anos, por isso a vejo como minha segunda casa. É um orgulho para mim ser UFG. É um orgulho ter crescido neste espaço. 

 

Sempre UFG: Como foi sua vivência na graduação? Qual foi o momento (ou os momentos) mais marcantes nessa jornada?

Andréa: Como vinha construindo uma história de estudos desde criança dentro da UFG, a vivência durante a graduação foi uma constante de aprendizado e amizade contínua com os professores que já faziam parte de minha vida. A graduação me ensinou aspectos metodológicos de ensino e de pesquisa que me seguiram por toda a vida. Acho que o momento mais marcante da graduação foi receber o diploma de Aluna Destaque. 

 

Sempre UFG: Você sente que Ser UFG fez (ou ainda faz) diferença em sua vida profissional? Conte-nos um pouco da sua relação com a Universidade.

Andréa: SER UFG sempre fez diferença em minha vida profissional. Foi um sonho alcançado com muita dedicação.

Quem escolhe a carreira artística, normalmente começa a trabalhar muito cedo.  Logo que entrei na UFG como profissional, comecei a fazer parte de um grupo musical com os professores Eurípedes Fontenelle, Euler Amorim e Othaniel Alcântara Júnior. Nesse grupo, tivemos a oportunidade de tocar em mais de duzentos eventos da Reitoria  ao longo de oito anos. Quase sempre que havia alguma delegação internacional ou reuniões com representantes de outras universidades brasileiras na reitoria, éramos convidados para tocar músicas goianas. Eram apenas duas ou três músicas, para que as pessoas conhecessem a cultura local. 

Foi um período muito profícuo para mim enquanto performer e pesquisadora, além de tocar com músicos tão qualificados como eles. Professor Eurípedes Fontenelle foi precursor do violão na cidade de Goiânia. Eclético, criou o primeiro grupo de Rock  e foi o professor de grandes talentos que hoje são maestros e arranjadores em outras capitais. Ele acompanhou grandes músicos de renome internacional. Essa imersão e oportunidade que tive com esses colegas de trabalho, o Quarteto da UFG, foi minha primeira grande experiência. Está marcado com muito carinho e gratidão. 

Minha relação com a UFG é de gratidão, por ter me proporcionado um crescimento  pessoal e profissional, desde minha infância. Faz parte de minha vida e de minha história. Dentro dela conheci pessoas incríveis, alunos que ficaram amigos, e profissionais que me ensinaram e me estenderam a mão. Acho que a troca de experiências, cordialidade e respeito são fundamentais em um ambiente de trabalho. 

Acho que, enquanto somos UFG, também temos que participar da sociedade enquanto servidores públicos federais. Esse papel não é apenas da direção da Universidade. Necessitamos todos estarmos abertos à comunidade e temos que cumprir também nosso papel social. Coordeno vários projetos de extensão que atendem a comunidade, de forma voluntária; penso que somos Universidade enquanto incorporamos seu espírito, que é de levar conhecimento, pesquisa e extensão não apenas à comunidade universitária, mas para toda a sociedade em que ela está inserida. A UFG sempre fez e faz muita diferença em minha vida. Tenho muito orgulho SER UFG. 

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Fonte: Sempre UFG

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